Foram quatro dias de reflexões sobre cidadania, ética e transformação social através da imagem
Entre os dias 16 e 19 de setembro, a Universidade Lusófona acolheu as Jornadas de Ilustração, um encontro que reuniu estudantes, investigadores, ilustradores, designers e profissionais da imagem para refletir sobre o papel da ilustração como ferramenta de cidadania e transformação social.
A iniciativa partiu da premissa de que a ilustração, enquanto linguagem visual, ultrapassa barreiras linguísticas, culturais e sociais, oferecendo novas perspetivas para pensar os grandes desafios contemporâneos — da sustentabilidade ambiental à inclusão social.
Quatro dias de debate e reflexão
O programa incluiu masterclasses, conferências, painéis temáticos e mesas-redondas, com a participação de especialistas nacionais e internacionais. A sessão inaugural, no Auditório Professor José Araújo, marcou o arranque das conferências com o painel Dar a Ver, onde investigadores como Pedro Cunha, Orlando Franco e Teresa Palma Rodrigues exploraram a relação entre ilustração, ciência e expressão artística.
Nos dias seguintes, os debates ampliaram-se a temáticas centrais como representatividade e inclusão, descolonização, ecologia, saúde mental e o papel da ilustração infantil na educação para a cidadania. Destaque ainda para a mesa-redonda “Com o mundo nas mãos: que responsabilidades, que sensibilidades, que ações, que compromissos, que desafios?”, organizada pelo CECAM, que reuniu docentes e investigadores em torno da dimensão ética e social da prática da ilustração.
Palavra de ilustrador
As jornadas terminaram com a apresentação do livro Dita Dor, da coleção Missão: Democracia, pelo ilustrador António Jorge Gonçalves, convidando o público a refletir sobre as relações entre imagem, memória e cidadania.
Cobertura
Vídeo
Ruben Barbacena
Edição
Rui Simões
Notícia
Ruben Barbacena




