Um evento que contou com o envolvimento da comunidade IPLUSO com o objetivo de refletir os Direitos Humanos e a Cidadania
Realizou-se nos dias 23 e 24 de outubro de 2025, o Congresso Internacional de Humanismo, Direitos Humanos e Cidadania. É de salientar o grande envolvimento que os docentes e estudantes da Escola Superior de Educação da Lusofonia (ESEL - IPLUSO) tiveram nas diferentes dimensões de participação neste Congresso, nomeadamente:
- Na Comissão de Organização do Congresso: Jacinto Serrão (Coordenador), Maria Neves Gonçalves, José Brás e Paulo Mendes Pinto;
- Na organização e coordenação das mesas temáticas:
- Mesa I – Cidadania e desenvolvimento: Maria Neves Gonçalves.
- Mesa V – Política e Ideologia: José Brás.
- Como preletores nas mesas temáticas:
- Fisiognomonia: o belo, o bem e a educação do olhar para a cidadania: José Brás
- Estarão os Direitos Humanos em crise? Paulo Sargento
- Com comunicações nas sessões paralelas temos a destacar:
- No âmbito do projeto sobre o Lobo Ibérico, que se está a desenvolver na ESEL, foi apresentada a comunicação - Formar Professores para uma nova cidadania com o Lobo ibérico: Dulce Franco, (Apresentadora) José Brás, Maria Neves Leal Gonçalves, Elvira Lázaro dos Santos, Anabela Brito Correia de Freitas, Paulo Sargento e Clementina Rios.
Ainda sobre esta temática a professora Anabela Brito Correia de Freitas, fez uma comunicação intitulada O lobo ibérico, a literatura tradicional e a cidadania.
- No âmbito de um outro projeto, que se está a desenvolver na Licenciatura de Educação Básica, denominado A Relação Escola-Família, temos a destacar duas comunicações de quatro alunas do 2.º ano deste curso, com a colaboração do professor, nomeadamente:
- A Relação escola-família e a construção da cidadania: estudantes Laura Caldeira, & Matilde Colaço e o professor José Brás.
- A Relação Escola-Família: uma parceria necessária para a construção da cidadania: estudantes Leonor Batista & Matilde Camacho e o professor José Brás.
- Ainda no âmbito de outro projeto temos a comunicação sobre Education For Human Rigths: a research project in Portugal: Paulo Sargento, (Apresentador) Maria Neves Leal Gonçalves, Miguel Faria, José Brás, Olívia da Conceição Andrade de Carvalho, María Esther Martínez Quinteiro, Mónica Teixeira, Dulce Franco, Clementina Rios, Raquel Ramos, Sandra Inês Feitor, Carlos Alberto Poiares, Melanie Tiago, Maria Louro & Teresa Lopo.
- O que nos mantém humanos. Um percurso de narrativas visuais infantis e juvenis, comunicação apresentada por Ana Serra Rocha & Sara Soares Belo.
- A intervenção em contexto familiar como prática transformadora dos conflitos parentais, da autoria de Ana Serra Rocha em colaboração com outra colega.
- Opiniões de professores de Biologia e Geologia sobre o ensino de assuntos relacionados com ética ambiental, apresentada por Luísa Carvalho.
- Escolaridade Obrigatória e Igualdade no Acesso à Educação em Angola: Limites e Desafios ao Sucesso Escolar e Intervenção Pedagógica Hospitalar: Desafios e Perceções da Equipa Multidisciplinar, apresentadas por Jacinto Serrão em colaboração com outros colegas.
- Da legislação à ação: culturas, políticas e práticas inclusivas, da autoria de Daniela Semião.
- O programa Rede Social como motor de inclusão e de igualdade, apresentada por Cristina Maria Mendes da Silva.
Para além do referido, temos ainda a destacar a grande participação das estudantes ao longo de todo o congresso. Por tudo isto, é de felicitar a ESEL, o seu corpo docente e estudantes. Para quem vai ser professor, a problemática que se discutiu ao longo de todo o congresso, é de particular importância. Não temos dúvida que o Humanismo, os Direitos Humanos e a Cidadania, foi, é, e será uma problemática formativa nuclear para todos aqueles que quiserem abraçar a profissão educador-professor.
Esta formação revela-se fundamental para contrariar a tendência tecnocrática que tende a invadir o espaço formativo. É preciso não perder a referência que a trabalho educativo dos professores tem um elevado valor no processo de humanização dos estudantes. A dignidade humana é inalienável e quem trabalha na educação não pode renunciar nem vacilar sobre este valor-princípio fundamental.
