Ensino Lusófona
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Abertura do Ano Letivo 2023-2024

Atividades de integração e desenvolvimento curricular IPLUSO -ESEL Escola Superior de Educação da Lusofonia

No dia 27 de outubro, realizou-se no Auditório Agostinho da Silva, da Universidade Lusófona – Centro Universitário de Lisboa, a sessão de boas-vindas a estudantes da Escola Superior de Educação da Lusofonia (IPLUSO-ESEL). Esta sessão teve a participação de Catarina Oliveira, estudante do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo, Mariana Batista e Bruna Cândido, da Licenciatura em Educação Básica e Catarina Garcia,  do CTeSP – Acompanhamento de Crianças e Jovens e ainda Joana Morgado, Tânia Flores e Mariana Henriques, da Associação de Estudantes do IPLUSO. Todos eles dirigiram uma palavra de acolhimento aos novos colegas que agora iniciam os estudos na ESEL.

O evento contou com a Masterclass proferida pelo professor José Brás, subordinada ao tema Os Educadores como Jardineiros da Humanidade. Com a metáfora que serviu de inspiração, pretendeu dizer que a humanidade é o nosso jardim, mas o Jardineiro (que é a nossa vontade), é que faz o jardim (o homem e a humanidade). Significa que o jardim não está feito. É preciso cultivar. Cultura num sentido humanístico é uma adaptação do conceito agrícola da palavra. É preciso cultivar a terra para dela se extrair o que se quer produzir. E o que nós queremos produzir com o nosso cultivo (a educação)? A humanidade, o que implica perguntar, o que é o homem?

Esta interrogação serviu para discutir a ideia de humanidade como o projeto de homem que se quer construir e o papel que deve caber à edução. Todos aqueles que trabalham no domínio da educação devem sentir grande preocupação com o que estamos a gerar. A preocupação que se coloca à educação do futuro, como nos advertiu Edgar Morin, é ensinar a condição humana. A mensagem passada para os alunos presentes foi no sentido do que nos diz Onfray, M. (2021, p.65): “Só cresce na terra aquilo que foi semeado, deposto por uma mão humana – ou aquilo que foi impedido pelas operações necessárias à conjuração da negatividade. Plantar belos rebentos, arrancar as ervas daninhas, obter um jardim limpo, eis o que corresponde metaforicamente pela cultura para a positividade (...)” 

Apelando à responsabilidade de todos os que estão envolvidos no trabalho educativo, referiu que a escola não deve ser aquele jardim abandonado que não prepara para a vida. A educação precisa de se inspirar no modo e na arte (téchné e poiesis) de cuidar do jardim, o que pressupões igualmente o pathos de quem tem essa responsabilidade.

Por último, a sessão contou ainda com a participação da professora Rute Coelho e da Professora Arminda Barroso, na rubrica denominada À Conversa Com.... A professora Rute Coelho foi falar sobre as suas memórias de ser educado(a) de infância e a professora Arminda Barroso foi falar sobre as suas memórias de ser professora do 1º ciclo.

 

José Brás (Universidade Lusófona & IPLUSO-ESEL)

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